domingo, 24 de outubro de 2010
segunda-feira, 27 de setembro de 2010
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
Tyler Durden
"Man, I see in fight club the strongest and smartest men who've ever lived. I see all this potential, and I see squandering. God damn it, an entire generation pumping gas, waiting tables; slaves with white collars. Advertising has us chasing cars and clothes, working jobs we hate so we can buy shit we don't need. We're the middle children of history, man. No purpose or place. We have no Great War. No Great Depression. Our Great War's a spiritual war... our Great Depression is our lives. We've all been raised on television to believe that one day we'd all be millionaires, and movie gods, and rock stars. But we won't. And we're slowly learning that fact. And we're very, very pissed off."
in Fight Club
in Fight Club
domingo, 5 de setembro de 2010
"Sem outro intuito"
Atirávamos pedras à água para o silêncio vir à tona.
O mundo, que os sentidos tonificam,
surgia-nos então todo enterrado
na nossa própria carne, envolto
por vezes em ferozes transparências
que as pedras acirravam
sem outro intuito além do de extraírem
às águas o silêncio que as unia.
Luis Miguel Nava
O mundo, que os sentidos tonificam,
surgia-nos então todo enterrado
na nossa própria carne, envolto
por vezes em ferozes transparências
que as pedras acirravam
sem outro intuito além do de extraírem
às águas o silêncio que as unia.
Luis Miguel Nava
sábado, 4 de setembro de 2010
Andamos aqui a dar sonhos a mortos?
Vendem-se sonhos. A quem os havemos de dar? Olha, porque não aos mortos? Garanto-te que eles não reclamarão! Mais, eles gostam. O silencio deles o confirma. "Quem cala consente", não é assim? É É! Então está feito, serão os mortos o nosso publico alvo! Mas, não nos tornaremos nós também parte desse mesmo publico? Dispara-te! Não possuimos nem morte nem vida, somos fruto das necessidades geradas, e quem nos pede agora, está morto. E fomos nós quem os matou ou já nasceram assim? Não sei, diz-me tu. Também não o sei, sei apenas que ai andam, a sobreviver à vida, a flutuar na morte.
segunda-feira, 30 de agosto de 2010
Adeus
Já gastámos as palavras pela rua, meu amor, e o que nos ficou não chega para afastar o frio de quatro paredes. Gastámos tudo menos o silêncio. Gastámos os olhos com o sal das lágrimas, gastámos as mão à força de as apertarmos, gastámos o relógio e as pedras das esquinas em esperas inúteis.
Meto as mãos nas algibeiras e não encontro nada. Antigamente tínhamos tanto para dar um ao outro! Era como se todas as coisas fossem minhas: quanto mais te dava mais tinha para te dar.
Às vezes tu dizias: os teus olhos são peixes verdes! e eu acreditava. Acreditava, porque ao teu lado todas as coisas eram possíveis. Mas isso era no tempo dos segredos, no tempo em que o teu corpo era um aquário, no tempo em que os meus olhos eram peixes verdes. Hoje são apenas os meus olhos. É pouco, mas é verdade, uns olhos como todos os outros.
Já gastámos as palavras. Quando agora digo: meu amor..., já se não passa absolutamente nada. E no entanto, antes das palavras gastas, tenho a certeza de que todas as coisas estremeciam só de murmurar o teu nome no silêncio do meu coração. Não temos já nada para dar. Dentro de ti não há nada que me peça água. O passado é inútil como um trapo. E já te disse: as palavras estão gastas
Eugenio de Andrade
Meto as mãos nas algibeiras e não encontro nada. Antigamente tínhamos tanto para dar um ao outro! Era como se todas as coisas fossem minhas: quanto mais te dava mais tinha para te dar.
Às vezes tu dizias: os teus olhos são peixes verdes! e eu acreditava. Acreditava, porque ao teu lado todas as coisas eram possíveis. Mas isso era no tempo dos segredos, no tempo em que o teu corpo era um aquário, no tempo em que os meus olhos eram peixes verdes. Hoje são apenas os meus olhos. É pouco, mas é verdade, uns olhos como todos os outros.
Já gastámos as palavras. Quando agora digo: meu amor..., já se não passa absolutamente nada. E no entanto, antes das palavras gastas, tenho a certeza de que todas as coisas estremeciam só de murmurar o teu nome no silêncio do meu coração. Não temos já nada para dar. Dentro de ti não há nada que me peça água. O passado é inútil como um trapo. E já te disse: as palavras estão gastas
Eugenio de Andrade
o veneno cura
O amor fere, o amor cura. O amor é curarmo-nos dos afectos onde dói mais...
Há um momento em que todos nos cruzamos. Na noite escura. quando perdes tudo o que há para perder, o que é que te faz continuar? o teu pior? o teu melhor? o que te impede de te atirares da ponte na primeira oportunidade? o que és capaz de fazer para sobreviver à mais terrível das dores? amas com as tripas de fora. o que és capaz de fazer por amor? como é que sobrevives com o coração partido? Quanto tempo dura um sentimento? Tem prazo? Já morreste de amor? Não se pode viver sem amor. O amor salva. O amor mata. O amor cura.
texto extraido da sinopse do filme "Veneno Cura"
Há um momento em que todos nos cruzamos. Na noite escura. quando perdes tudo o que há para perder, o que é que te faz continuar? o teu pior? o teu melhor? o que te impede de te atirares da ponte na primeira oportunidade? o que és capaz de fazer para sobreviver à mais terrível das dores? amas com as tripas de fora. o que és capaz de fazer por amor? como é que sobrevives com o coração partido? Quanto tempo dura um sentimento? Tem prazo? Já morreste de amor? Não se pode viver sem amor. O amor salva. O amor mata. O amor cura.
texto extraido da sinopse do filme "Veneno Cura"
terça-feira, 17 de agosto de 2010
e eu que o diga!
"Se você pensa que é muito pequeno para fazer a diferença, tente dormir em um quarto fechado com um mosquito." - provérbio Africano
sexta-feira, 13 de agosto de 2010
terça-feira, 27 de julho de 2010
sábado, 24 de julho de 2010
este ja vai para os "favourites" !
Uma especie de romance, mas sem qualquer melancolisse que essa palavra possa trazer; um filme possivelmente realista, e no entanto, mantendo o encanto que aquela palavra possa tirar.
Nao deixo aqui o trailer porque acho que deixa um pouco a desejar relativamente ao filme em si, por isso, fica antes aqui uma das minhas partes preferidas do filme
Nao deixo aqui o trailer porque acho que deixa um pouco a desejar relativamente ao filme em si, por isso, fica antes aqui uma das minhas partes preferidas do filme
quinta-feira, 22 de julho de 2010
My Ladies !
chan marshall - CAT POWER
polly jean - PJ HARVEY
kim deal - PIXIES
grace slicks - JEFFERSON AIRPLANE
polly jean - PJ HARVEY
kim deal - PIXIES
grace slicks - JEFFERSON AIRPLANE
terça-feira, 20 de julho de 2010
The Ballad of Reading Gaol
He did not wear his scarlet coat,
For blood and wine are red,
And blood and wine were on his hands
When they found him with the dead,
The poor dead woman whom he loved,
And murdered in her bed.
(...)
Yet each man kills the thing he loves
By each let this be heard.
Some do it with a bitter look,
Some with a flattering word.
The coward does it with a kiss,
The brave man with a sword!
By each let this be heard.
Some do it with a bitter look,
Some with a flattering word.
The coward does it with a kiss,
The brave man with a sword!
,
Some kill their love when they are young,
And some when they are old;
Some strangle with the hands of Lust,
Some with the hands of Gold:
The kindest use a knife, because
The dead so soon grow cold.
,
Some love too little, some too long,
Some sell, and others buy;
Some do the deed with many tears,
And some without a sigh:
For each man kills the thing he loves,
Yet each man does not die.
(...)
Ah! Happy they whose hearts can break
And peace of pardon win!
How else may man make straight his plan
And cleanse his soul from Sin?
How else but through a broken heart
May Lord Christ enter in?
-Oscar Wilde
Ah! Happy they whose hearts can break
And peace of pardon win!
How else may man make straight his plan
And cleanse his soul from Sin?
How else but through a broken heart
May Lord Christ enter in?
-Oscar Wilde
domingo, 18 de julho de 2010
can you see the joker flying over?
sábado, 17 de julho de 2010
Alberto diz
"E, todavia, como é difícil explicar-me! Há no homem o dom preverso da banalização. Estamos condenados a pensar com palavras, a sentir em palavras, se queremos pelo menos que os outros sintam connosco. Mas as palavras são pedras. Toda a manhã lutei não apenas com elas para me exprimir, mas ainda comigo mesmo para apanhar a minha evidencia. A luz viva nas frestas da janela, o rumor da casa e da rua, a minha instalação nas coisas imediatas mineralizavam-me, embruteciam-me. Tinha o meu cérebro estável como uma pedra esquadrada, estava esquecido de tudo e no entanto sabia tudo. Para reparar a minha evidência necessitava de um estado de graça. Como os místicos em certas horas, eu sentia-me em secura. Fechei os olhos raivosamente e quis ver. (...) Se tu viesses, imagem da minha condição... Se aparecesses... Como me esqueces tão cedo, como te sei e te não vejo!"
Vergílio Ferreira, Aparição
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